quarta-feira, junho 01, 2005

Támum Juntún

Mas que verdete é este colega? Nem com ameaças de violência física isto anda para a frente? Mas que marasmo que falta do que dizer esta que apareceu? Não me resigno nem me contenho, vou sempre escrever por aqui, mesmo sem audiência, mesmo sem o raio que o parta, hei-de introduzir melhorias, aos posts postados, numa ginga-ginga, quanto mais não seja, semanal.
Via há pouco duas sardaniscas em plena cópula debaixo dum sol quente que decidiu visitar-nos hoje por estas terras. É a naturalidade do que a mãe natureza lhes reservou e elas (es) não a contrariam, entregando-se no mais primitivo dos anseios: o da sobrevivência.
Correndo o risco de parecer uma adolescente que escreve (o que na realidade até sou!), quero escrever por sentir que isso é parte de como sobrevivo. Não num sentido de prolongamento da raça, mas sim para prolongar a minha própria sanidade mental, já de nascença algo defeituosa.
Viver da escrita não me parecerá possível, nem daqui por muitas luas, pelo que ao menos masturba-se um pouco o ego escrevendo para um público que se envolve no que escrevo e não na forma como o faço.

Vamos a isso e como dizem amigos da família: “’Támum Juntún!”