Havemos de ir ao alemão, nunca fui lá, é por trás da universidade. Disseram-me há dias que os finos são a 30 centimos e nós, que ficávamos todas loucas com os 50 centimos do caloiro! Sinto falta desses hábitos e das coisas incríveis com que sonhava nessa altura, por exemplo, a possibilidade tangível de sair do país com a facilidade de uma viagem Erasmus, e outros sonhos, fazer coisas e intervir.. nem foi há muito tempo, lembro-me do Palácio e de estar de partida para uma visita afectiva à Finlândia, ainda falo muito da Finlândia. E a verdade é que isso nem me parece muito saudável...
Escondo tudo algures num poço onde só volto com a luz apagada e nem sei como reagir, é tudo uma fronteira intransponível de ideas armadilhadas com arame electrificado, nem sei como sentir. Às vezes é um desconforto que se sente... Gostava de ter coragem para nunca mais sair de casa sem ter os olhos pintados de preto a fingir drug chic como li ha uns anos na capa da vogue; ha uns anos eu comprava sempre a vogue. Tanta coisa muda nas pessoas em alguns anos... será que muda para sempre? E se não, quando é que já vamos ficar assim como estamos? E se sim, a vida vai também nessa altura ficar no mesmo movimento infame de perpetuidade...?
Eu gostava de ser uma estrela de rock!
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